sábado, 7 de maio de 2011

Heróis da Fé nos inspiram – Parte II

 

HEROIS~2

 

Davi Brainerd

Um arauto aos peles-vermelhas

“... Certo dia, estando longe do colégio, no campo, sozinho em oração, senti tanto gozo e doçura em Deus, que, se eu devesse ficar neste mundo vil, queria permanecer contemplando a glória de Deus. Senti na alma um profundo amor ardente para com todos os homens e anelava que eles desfrutassem desse mesmo amor de Deus”.

“Passei o dia em jejum e oração, implorando que Deus me preparasse para o ministério, e me concedesse auxílio divino e direção, e que ele me enviasse para a seara no dia que ele designasse. Pela manhã, senti poder na intercessão pelas almas imortais e pelo progresso do reino do querido Senhor e Salvador no mundo... À tarde, Deus estava comigo de verdade. Quão bendita a sua companhia! Ele me concedeu agonizar em oração até ficar com a roupa encharcada de suor, apesar de eu me achar na sombra, e de soprar um vento fresco. Sentia a minha alma grandemente extenuada pela condição do mundo: esforçava-me para arrebatar multidões de almas”.

Christmas Evans

O «João Bunyan de Gales»

"Não podia continuar com o meu coração frio para com Cristo, sua expiação e a obra de seu Espírito. Não suporta­va o coração frio no púlpito, na oração particular e no estu­do, especialmente quando me lembrava de que durante quinze anos o meu coração se abrasava como se eu andasse com Jesus no caminho de Emaús. Chegou o dia, por fim,que nunca mais esquecerei. Na estrada de Dolgelly, senti-me obrigado a orar, apesar de ter o coração endurecido e o espírito carnal. Depois de começar a suplicar, senti como que pesados grilhões me caíssem e como que montanhas de gelo se derretessem dentro de mim. Com esta manifesta­ção, aumentou em mim a certeza de haver recebido a pro­messa do Espírito Santo”.

“…Antes destas coisas, possuía dons e corpo de gigante; porém, de­pois, foi-lhe acrescentado o espírito de gigante. Era corajo­so como um leão e humilde como um cordeiro; não vivia para si, mas para Cristo. Além de ter, por natureza, uma mente ativa e uma maneira tocante de falar, tinha um co­ração que transbordava de amor para com Deus e o próxi­mo. Verdadeiramente era uma luz que ardia e brilhava”.

“…A sua firme convicção era de que nem a melhor pes­soa pode salvar-se sem a operação do Espírito Santo e nem o coração mais rebelde pode resistir ao poder do mesmo Espírito. Evans sempre tinha um alvo quando lutava em oração: firmava-se nas promessas de Deus, suplicando com tanta importunação como quem não podia desistir antes de receber. Dizia que a parte mais gloriosa do minis­tério do pregador era o fato de agradecer a Deus pela ope­ração do Espírito Santo na conversão dos pecadores”.

Fonte: Heróis da Fé/Orlando Boyer

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