quarta-feira, 18 de maio de 2011

Convicções

 

Estou deixando um texto da Aline Ramos, muito bom…vale relfetir sobre…!

Grande Beijo

Convicções...

“O caminho que você toma com os seus pés nunca deveria contradizer as convicções do seu coração”

(Joshua Harris – Eu disse adeus ao namoro)

Ter convicções é fácil. Ouvir a verdade e reconhecê-la como tal, na teoria, não requer tanto de nós. Criar teorias belas e impactantes não é tão difícil assim. Somos convencidos por palavras sábias e concordamos com elas e, assim, nos achamos bons demais.

O difícil é viver convicções, quando elas precisam ser vividas. Esse é que é o grande desafio. Não saber o que é certo, mas fazer o que é certo. Transformar teoria em prática. É neste ponto que caímos.

Porque escolher as palavras que parecem mais corretas e santas, usá-las e pregá-las aos outros é simples demais. O problema é quando nós mesmos nos deparamos com as situações reais em que devemos aplicá-las em nossas próprias vidas.

O momento em que precisa-se decidir quem comandará: os pés ou o coração.

São os pés que tomam o caminho. Aonde eles forem, todo o corpo será obrigado a ir. Eles são os guias. O coração? Ele deveria ser o mestre, aquele que dá as ordens aos pés. Afinal, por acaso têm os pés a capacidade de refletir para tomar decisões? Não. Portanto, Deus não poderia falar aos pés. Mas Ele fala aos nossos corações. E é lá que nascem, crescem e moram nossas convicções. É lá que Deus escreve Suas verdades.

Estamos parados, ou andando lentamente em uma paisagem rotineira, e Deus começa a falar sobre os caminhos perigosos que podem, e irão, surgir à frente e o que devemos fazer quando isso acontecer. Nossos caminhos, neste momento, estão tranquilos, e então é bastante fácil ir ouvindo os conselhos, anotando-os no coração e dizendo: “Sim, Senhor! Estou entendendo, sim! Poxa, Você tem toda a razão! Pode deixar que, quando isso acontecer, eu farei exatamente o que o Senhor está dizendo!”. Até achamos aqueles conselhos belíssimos, de tamanha sabedoria que nos fazem regozijar em ouví-los!

No entanto, um dia os caminhos perigosos aparecem. Ouvimos tanto falar sobre eles! Porém, quando nos deparamos com eles, eles parecem tão diferentes das descrições que ouvimos. Parecem-nos tão pouco perigosos, até mesmo agradáveis! E, então, vemos a bifurcação no caminho. Temos que tomar uma decisão. Há uma placa indicando “Perigo” apontando para a esquerda. E uma placa de “Siga por aqui” apontando para a direita. O Mestre já havia falado que seria assim.

Mas, o caminho à esquerda encontra-se cheio de luzes coloridas, vários bancos para descanso e todas as pessoas à sua frente parecem se dirigir para lá. E o caminho à direita parece tão estreito, difícil de trilhar e, o pior, não parece haver ninguém indo para lá. Como pode a placa de “Perigo” estar voltada para a esquerda e não para a direita?

Então, trava-se a guerra. O coração diz: “O Senhor falou sobre isso! Ele disse que haveria uma placa de perigo e que não deveríamos seguir por ela. Vamos pelo caminho da direita!”. Mas os pés se revoltam e protestam: “O quê? Por acaso você não está vendo a diferença entre estes dois caminhos? Veja só como o caminho da esquerda parece seguro e confortável! Todos estão indo por ele! Como pode haver perigo lá? Enquanto o caminho da direita... ele mete medo! Não há ninguém lá e ele é tão estreito! Nós vamos pela direita!”.

Neste momento, todas as pessoas que estavam trilhando o caminho da esquerda voltam-se para a situação e passam a opinar: “Ah, esse caminho aí do lado não dá em lugar nenhum, não! É impossível de trilhá-lo! Dizem que ele dará em um lugar muito bonito, o mais belo da região. Mas a verdade é que ele tem tantas pedras e espinhos que é simplesmente inviável andar por ele! Venha por aqui conosco. Ainda que haja essa placa de perigo aí, a verdade é que esse aqui é o único caminho possível de trilhar! Não se preocupe com isso!”.

E chega-se o momento da decisão. O momento pelo qual todos passaremos. E a decisão quem tem que tomar somos nós. No momento de colocar o corpo em movimento, o que poderá fazer o pobre coração? São os pés que tomarão o caminho, qualquer que seja ele. Ainda que o coração proteste e, depois de todas as convicções construídas durante o caminho que para trás ficou, saiba qual a resposta certa, ele pouco poderá fazer se os pés decidirem contrariá-lo.

Não haverá jeito, então, se os pés decidirem? Sim, haverá. Ainda há uma saída: um cérebro que controla o corpo inteiro – inclusive os pés teimosos. A verdade é que é nossa responsabilidade escolher o caminho.

A questão é: a quem daremos ouvidos, aos pés ou ao coração?

“Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mateus 7. 13,14

      Fonte: Mulheres Virtuosas

Um comentário:

Gabriela Eugenio (Pretta) disse...

tExto tremendo esse!!! gostei mt do seu blog.. estou seguindoo..rs, Bjj, pazzz do Senhor! :)