Quando pensamos em uma pessoa referencia não conseguimos pensar em ninguém
melhor do que a referência máxima para nós cristãos, mesmo que tenhamos algumas
pessoas que se destacam por nos influenciarem com seu exemplo de vida. Estou
falando dEle: Jesus Cristo.
Quando
paro para pensar em Jesus Cristo gosto de me ver em Cristo, e transferir isso
vendo Cristo em mim. Eu em Cristo? É mais ou menos assim, é dar destaque aquela
humanidade que Ele assumiu e que me pertence, o lado simplesmente “humano” de
todos os seres mortais da face da terra.
Que,
sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. Filipenses 2.6-7
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. Filipenses 2.6-7
Jesus
humano me constrange, da glória veio para ser como aqueles que um dia foram
criados, homem. Sujeito às mesmas paixões e a tudo o que se passa no dia-a-dia,
teve contato direto com as situações devastadoras de um mundo dominado pelo
pecado. Foram muitos momentos carregados de um turbilhão de emoções: as
multidões que o acompanhavam faziam por interesse, seus discípulos saíram
correndo abandonando-o quando foi entregue aos seus malfeitores, foi odiado
pelo seu próprio povo, viu quem amava morrer e pessoas que amava em estado de
grande sofrimento, seu discípulo o negou três vezes, passou por traição de
alguém que comia com ele junto todos os dias, foi xingado, humilhado, cuspiram
nele, açoitado e crucificado. Parece que nossa igual humanidade para por aqui,
apesar daqueles que todos dias morrem por seguirem a Cristo, a chamada “igreja
perseguida” em países onde o evangelho é totalmente proibido, não temos ideia de
tamanha crueldade que humanamente Ele passou.
Já
estou bem constrangida com esse lado de Cristo, porém, meu constrangimento
torna-se maior quando preciso vê-lo em mim, parece tão surreal pensar que posso
agir como Cristo, pensar como Cristo, ser como Cristo comparando com sua
excelência em tudo o que fazia. A batalha para nós é intensa e diária, Cristo
em mim, Ele era perfeito, mas meu modelo não pode ser nada menor do que Ele...
Pois não
temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas
sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado
Hb. 4.14-15.
Ele é o modelo perfeito, único e referencia máxima
daquilo que precisamos ser parecidos. E quando olho para a forma como agia
diante das situações, seus ensinamentos e sua vida que mostrava a possibilidade
de vivê-los, paro para uma pausa...para me lembrar que a parte mais difícil
ficou com Ele, e a mim, vou ter partes
difíceis também, algumas bem difíceis, mas não se comparam a tamanha dor e
sofrimento que Ele padeceu. Porém, lembro- me daquelas situações da vida, olho
para minha e vejo a distancia entre o que Ele era e o que eu sou, e no meio disso
só consigo colocar a extensa largura da graça de Deus que me convida a ser
parecida com Ele, ainda bem que a graça é infinita, e Ele declara que podemos sim
viver como Ele
Na verdade,
na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço,
e as fará maiores do que estas. João
14:12
A graça existe para surtir efeito, e é preciso
que se tenham resultados, constrange-me saber que não posso medir meu estilo de
vida em nada menos e em ninguém mais a não ser em Jesus Cristo, não existe
outra referência, não existe outro alvo. Deus quer que sejamos como seu filho.
Ele já fez sua parte, já mostrou como, é claro que perfeitos seremos quando estivermos
no céu, mas enquanto estivermos aqui precisamos da ajuda sobrenatural daquele
que nos constrange todos os dias a vivermos um padrão de vida elevado. Conhecer
e olhar para Ele te constrange também?
Danny Elias
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