Cuidado Com Os Frutos Da Beladona
Por Paulo Barbosa
"Confia no Senhor e faze o bem; assim habitarás na terra, e
te alimentarás em segurança" (Salmos 37:3).
"Olhe, papai", gritou um menino, "que belas frutinhas eu
encontrei". A cor fugiu imediatamente do rosto do pai. "Você
comeu alguma?" perguntou aterrorizado. "Não, papai, não comi
nenhuma" respondeu o filho. "Então me entregue todas, para
que possa lançar bem longe". "Por que vai jogar fora as
minhas bonitas amoras pretas, papai? Eu tive um enorme
trabalho para encontrá-las". Existiam lágrimas nos olhos do
menino mas, mesmo assim, ele entregou as frutas ao pai. "por
que papai?" perguntou novamente a criança. Seu pai
respondeu: "Estes são os frutos venenosos da beladona."
Muitas vezes corremos atrás de coisas que julgamos bonitas,
agradáveis e encantadoras. Cremos mesmo que ao encontrá-las
estamos começando a viver a nossa tão sonhada felicidade.
Exultamos, contamos para todo mundo mas, displicentemente,
esquecemos de contar para a pessoa que deveríamos consultar
em primeiro lugar: o nosso Pai celestial.
Ninguém conhece mais a felicidade do que o Rei dos reis e
Senhor dos senhores. Ninguém pode nos dar melhor orientação
sobre o que é bênção e o que é maldição. Não acharemos
ninguém mais qualificado para nos informar o que é bom para
alimentar nossa vida espiritual e o que é veneno destruidor.
Como poderemos saber se o que encontramos é realmente bom?
Como teremos certeza de que não estamos trilhando caminhos
maus? O melhor a fazer é sempre apresentar tudo no altar de
Deus, buscar Seus conselhos, seguir Suas orientações, não
arriscar jamais!
Existem beladonas espalhadas por todo canto. Se não
estivermos atentos poderemos ser enganados. Elas têm bela
aparência, mostram um ar inofensivo, e achamos que não
oferecem nenhum perigo. Mas trazem consigo o mal e a
destruição. Ao nos alimentarmos com apenas um de seus
frutos, poderemos ver destruída uma vida espiritual
edificada por anos de dedicação ao Senhor.
Quando confiamos todos os nossos dias ao Senhor, estamos
seguros e não corremos o risco de nos envenenar com as
beladonas do mundo
Autor: Paulo Barbosa
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