Bem sempre gosto de colocar alguns assuntos referentes a livros que tenho lido, e vou deixar aqui algumas frases muito interessante sobre o Livro Chamados Para O Ministério do C. H. Spurgeon, bem o que me motivou a ler este livro foi o assunto chamado/ministério e também pelo autor. Gostei muito da forma como Spurgeon fala sobre a certeza no coração de quando somos realmente chamados por Deus para sua obra, aqui ele especifica o chamado para o pastoreio, mas creio ser últil para qualquer outro ministério nos diferentes dons. Uma vez escutei uma frase de um pastor que ficou guardado em meu coração: “O corpo de Cristo testifica o seu dom”, quando você for chamado, ou separado para, pode ter certeza que alguma coisa você já estará fazendo referente ao seu dom, mesmo que seja de forma muito simples, então o corpo de Cristo verá isso em você, dessa forma você será separado para “aperfeiçoar” o seu dom…Bem fico triste porque vejo algumas igrejas que infelizmente aceitam qualquer pessoa, por qualquer motivo e para qualquer obra, não tem a preocupação de olhar dom, vida pessoal, testemunho, prova disso são tantas igrejas doentes, com ministérios que custam acontecer, por não estarem firmados no propósito de Deus e liderados por pessoas realmente chamados para tal obra.
“Antes que um homem assuma a posição de embaixador de Deus, deve esperar pelo chamamento do alto. Se não o fizer, mas se se lançar às pressas ao cargo sagrado, o Senhor dirá dele e de outros semelhantes: "Eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e não trouxeram proveito nenhum a este povo, diz o Senhor" (Jr. 23:32).
Preferiria que vivêssemos em dúvida e nos examinássemos muitíssimas vezes, do que tornarmos empecilhos no ministério. Não faltam numerosos métodos pelos quais o homem pode testar sua vocação para o ministério, se ardorosamente o quiser fazer. É-lhe imperativo que não entre no ministério enquanto não fizer profunda sondagem e prova de si próprio quanto a este ponto.
(…)”O primeiro sinal da vocação celeste é um desejo intenso e absorvente de realizar a obra. Para se constatar um verdadeiro chamamento para o ministério é preciso que haja uma irresistível, insopitável, ardente e violenta sede de contar aos outros o que Deus fez por nossas almas. "Não entre no ministério se puder passar sem ele", foi o conselho profundamente sábio de um teólogo”. (…)
(…) “pois o homem assim revestido da plenitude de Deus ficaria inteiramente enfadado com qualquer carreira que não aquela pela qual o âmago da sua alma palpita”.(…)
“Este desejo deve resultar de reflexão. Não deve ser um impulso repentino desajudado por uma ponderação ansiosa. Deve ser o resultado do nosso coração em seus melhores momentos, o objeto de nossas reverentes aspirações, o assunto de nossas mais ferventes orações. Deve continuar conosco quando tentadoras ofertas de riqueza e comodidade entrarem em conflito com ele, e deve permanecer como uma resolução serena e bem pensada depois de tudo ter sido avaliado em suas proporções certas, e o preço muito bem calculado”.
“Critério sadio e sólida experiência devem instruí-lo; maneiras gentis e qualidades amáveis devem governá-lo; firmeza e coragem devem ser manifestas; e não devem faltar ternura e simpatia”. (…)
(…) “mediante o piedoso julgamento da Sua Igreja. É necessário, como prova da sua vocação, (…) estaria mais pronto para aceitar a opinião de um grupo do povo do Senhor do que a minha própria opinião sobre um assunto tão pess oal como o dos meus dons e graças”.
“Se o seu chamamento da parte do Senhor for real, vocês não ficarão quietos por muito tempo. Tão certo como o homem quer a sua hora, a hora quer o seu homem” (…)
"Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado; antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda, por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama: como enganadores, e sendo verdadeiros; como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos; como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo." (2 Cor. 6:3-10)
O chamado para o Ministério – C. H. Spurgeon
Um comentário:
Gosto muito de Charles Spurgeon, seus ensinamentos não "passavam a mão na cabeça de cristão", sempre firme e sem medo nos ensinando a doutrina santa sem hipocrisias religiosas.Muito bom!
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